É VERDADE, COLEGAS, A (nossa) ORDEM DOS ENFERMEIROS (OE) QUER ACABAR COM A ESPECIALIDADE DE REABILITAÇÃO
Há já algum tempo que a OE tem vindo a discutir, no seu seio, a individualização das especialidades e, segundo fontes fidedignas, no próximo dia 23 de Junho, em Lisboa, irá ser proposta a decisão final em reunião do Conselho de Enfermagem Nacional, cujo presidente é o nosso colega Enf. Delfim Oliveira, de quem sou amigo, do Hospital de São João – Porto, também ele Enfermeiro Especialista em Reabilitação e um dos principais obreiros desta teoria fracturante e aventureira. Tudo aponta para a aprovação de um modelo que tem por base o ciclo de vida e no qual as especialidades em enfermagem são coincidentes com as diferentes fases desse ciclo, já agora e para que se saiba: ciclo reprodutivo, crianças, adolescentes, adultos, idosos e família.
A Enfermagem de Reabilitação será integrada (“repartida” por cada uma destas áreas) desaparecendo enquanto especialidade autónoma.
É nossa opinião que o mesmo irá suceder à Psiquiatria e à Médico-cirúrgica.
Muitas considerações se podem fazer acerca do (des)propósito e das motivações desta intenção da OE, mas, a não existir um desmentido formal dos Órgãos competentes da Ordem é tempo de dizer NÃO.
Dia 23 de Junho está já muito perto. Dia 23 de Junho vai ser decidido o fim da Enfermagem de Reabilitação.
Divulga, envolve todos os colegas, dá sugestões, opiniões, manifesta a tua opinião no site www.enfreabilitacao.blogspot.com pois as mesmas serão remetidas à Ordem, ou directamente para o e-mail mail@ordemenfermeiros.pt PARTICIPA
NÃO PODEMOS ACEITAR!
TRATA-SE DE DEFENDER A ENFERMAGEM, A SUA HISTÓRIA, O SEU FUTURO!
Há já algum tempo que a OE tem vindo a discutir, no seu seio, a individualização das especialidades e, segundo fontes fidedignas, no próximo dia 23 de Junho, em Lisboa, irá ser proposta a decisão final em reunião do Conselho de Enfermagem Nacional, cujo presidente é o nosso colega Enf. Delfim Oliveira, de quem sou amigo, do Hospital de São João – Porto, também ele Enfermeiro Especialista em Reabilitação e um dos principais obreiros desta teoria fracturante e aventureira. Tudo aponta para a aprovação de um modelo que tem por base o ciclo de vida e no qual as especialidades em enfermagem são coincidentes com as diferentes fases desse ciclo, já agora e para que se saiba: ciclo reprodutivo, crianças, adolescentes, adultos, idosos e família.
A Enfermagem de Reabilitação será integrada (“repartida” por cada uma destas áreas) desaparecendo enquanto especialidade autónoma.
É nossa opinião que o mesmo irá suceder à Psiquiatria e à Médico-cirúrgica.
Muitas considerações se podem fazer acerca do (des)propósito e das motivações desta intenção da OE, mas, a não existir um desmentido formal dos Órgãos competentes da Ordem é tempo de dizer NÃO.
Dia 23 de Junho está já muito perto. Dia 23 de Junho vai ser decidido o fim da Enfermagem de Reabilitação.
Divulga, envolve todos os colegas, dá sugestões, opiniões, manifesta a tua opinião no site www.enfreabilitacao.blogspot.com pois as mesmas serão remetidas à Ordem, ou directamente para o e-mail mail@ordemenfermeiros.pt PARTICIPA
NÃO PODEMOS ACEITAR!
TRATA-SE DE DEFENDER A ENFERMAGEM, A SUA HISTÓRIA, O SEU FUTURO!
O NOSSO FUTURO!
16 comentários:
estou indignada, de facto a enfermagem de reabilitação tem uma visão do individuo que vai maia alem que qualquer outra tem visão holistica do idividuo familia e comunitaria. somos de facto um identidade especifica no seio da enfermagem. não podemos calar nem ficar indifrentes perante tamanha atrocidade
A Ordem quer acabar com a ENFERMAGEM, não é só com a Enfermagem de Reabilitação.
Tá na hora de dizer a esses senhores que quem manda somos nós e não eles. Nós os elegemos, nós os destituimos.
Li este Post e nem queria acreditar!...
Sou enfermeiro há 11 anos, neste momento aluno do 1º CPLEER em Viseu e esta notícia, a confirmar-se, vem de encontro a alguns rumores que já circulavam nos corredores da nossa escola e sobretudo entre os alunos da especialização, há umas semanas a esta parte.
De qualquer modo parece-me imprescindível que se confirme junto da Ordem e dos orãos responsáveis, a veracidade da notícia e a solução que é proposta para os alunos dos vários CPLEER a decorrer.
Eu pessoalmente é o que vou fazer, a nível institucional será fundamental também solicitar esclarecimentos sobre questões que, a partir da confirmação e clarificação desta notícia, se impõem.
www.enfermagem21.blogspot.com
Confirmo a presente notícia.
Só a Ordem é que não a quer confirmar este seu desejo.
É um atentado. Sou aluno do 2º CPLEER. A verificar-se esta situação, é uma fraude terem aberto os cursos de especialização em enfermagem de reabilitação. De que nos servirão???
Meus caros, a Ordem somos todos nós. Não acho correcto que após tantos anos sem haver especialidades, e se exercer tanta pressão politica para as reabrir, que haja agora uma decisão em contrário, ou seja de acabar com elas. De todas as formas essa discussão, se é que a houve na OE, deveria ser aberta aos interessados na matéria, nomeadamente os Enfermeiros de Reabilitação, e serem auscultadas as suas opiniões sobre a matéria, e isso não aconteceu. Penso que qualquer decisão final ou não, a ser apresentada no conselho de Enfermagem, a existir, deverá ser fruto de um qualquer iluminado, a quem a Especialidade de Reabilitação não serve de profissão. É normal que se mandem umas "bocas para o ar" para avaliar a reacção das hostes e depois então se reflita nas decisões. Da mesma forma que está a suceder com a autoeuropa, fala-se em fechar a fabrica e despedir todos os trabalhadores, quando na realidade o que a administração que é despedir alguns trabalhadores, de forma a diminuir os custos de produção do Combo. É o que acabará por suceder daqui por 4 semanas, com o assentimento da comissão de trabalhadores, porque assim só alguns é que vão embora.
Estratégias de gestão.
Ktreta
ESTOU A FREQUENTAR O 1º CPLEER EM COIMBRA.
É, POSSO DIZER,CATASTRÓFICO O QUE PRETENDEM FAZER! NA REALIDADE JÁ SE OUVIA HÁ ALGUM TEMPO FALAR DISTO MAS SEMPRE PENSEI QUE FOSSEM BOATOS... MAS COMO NÃO HÁ FUMO SEM FOGO... ATÉ TALVEZ ESTIVESSE QQ COISA NA FORJA.
AGORA QUE PERMITIRAM, COM AVAL DA ORDEM, A CONTINUAÇÃO DAS ESPECIALIDADES PARA ENFERMEIROS (BLOQUEADAS HÁ ALGUNS ANOS) E DEPOIIS DE TANTO TER SIDO QUESTIONADO E SOLICITADOS PARECERES É QUE PENSAM JÁ EM MUDAR DE POLÍTICA? ISTO FAZ-ME PENSAR NAS MATERNIDADES... DEPOIS DE TANTO APETRECHAMENTO, MODIFICAÇÕES E GASTO DO NOSSO DINHEIRO, VEM UM SENHOR, BASEADO EM ESTUDOS NÃO FIDEDIGNOS (PORQUE SE O FOSSEM SERIAM TORNADOS PÚBLICOS) DIZER QUE SERÃO ENCERRADAS EM TAL DIA PORQUE...
NÃO SERÁ O MESMO QUE NOS QUEREM FAZER???
TEMOS QUE NOS JUNTAR E TENTAR SOLUCIONAR O QUE ALGUNS PRETENDEM FAZER...
E AS ESCOLAS? O QUE FAZEM ELAS??? AINDA NÃO OUVI NADA DA SUA PARTE...
TERÃO TAMBÉM EM MENTE O CARÁCTER ECONOMICISTA DA SITUAÇÃO (AS PROPINAS NÃO SÃO BARATAS...). PORQUE COMEÇAR COM OS 2º CURSOS QUANDO, PROVAVELMENTE SABERIAM MAIS QUE NÓS, DO AVIZINHAR DESTA "CRISE"?
PARECE QUE MUITO JÁ FOI FEITO MAS MUITO MAIS SE PODERÁ FAZER!
COLEGAS UNAM-SE, DÊEM A VOSSA OPINIÃO E QUESTIONEM O QUE A ORDEM ESTÁ A FZER E PARA QUEM... AFINAL PARECE QUE É MAIS UMA QUINTINHA...
Será verdade tudo o que se ouve acerca do fim das especialidades de reabilitação (e outras)?
Será que não deveríamos ser consultados sobre o rumo a dar a esta casa que é a enfermagem?
Seremos nós conduzidos por algumas mentes iluminadas que agem no secretismo e não conseguem sequer questionar-se se estão a pensar correctamente ou não?
Pensam esses senhores(as) que têm o mundo na mão somente porque acordaram um certo dia de manhã (ou durante a noite depois de um insónia) com umas ideias absurdas com que estavam a sonhar?
E esses mesmos senhores(as) alguma vez se questionaram se de facto são enfermeiros na verdadeira accepção da palavra? Será que são uns quantos teóricos que debitam novas teorias somente porque acordaram bem dispostos?
A enfermagem e a Ordem dos Enfermeiros somos todos nós meus amigos... não tomem decisões precipitadas sem ouvir os interessados!
Admira-me a Ordem enviar tantos e-mails de "propaganda" e anúncios grátis e não conseguir sequer levantar as questões com quem está no campo e que será certamente lesado com algumas tomadas de posição não coerentes...
Será que a Ordem já se pronunciou acerca do tal "complemento de formação" realizado desde 1999 aos nossos dias que nos conferia o grau de licenciados? Porque não conseguimos o mesmo que os professores primários que obtiveram equivalência com efeitos retroactivos? Se calhar por termos a (des)Ordem que temos... Porque foi avalizada a reabertura dos cursos de especialização quando um ano depois se querem fechar? E o que acontecerá a todos estes colegas (como eu) que tanto dispenderam para conseguir uma mais-valia da profissão? Terão mais um papel na mão? Não seremos reconhecidos? O que pretende a Ordem fazer realmente? Acho que são estas as maiores preocupações de todos os que (verdadeiramente)se interessam por promover a classe de enfermagem e tentar dar-lhe um brilhozito que tão poucos pretendem diminuir apagar para se auto-promover...
Antes de tomada de decisões, é imperioso que consultem as bases... não é com as ideias de um ou outro enfermeiro que se encontra na Comissão de Esp Enf Reabilitação, ou outra, nem nos vários órgãos da Ordem que se deve mudar a profissão...
Por favor, não ajudem a destruir tudo aquilo que já se conseguiu( não sei se com o contributo dos que agora querem mudar!).
Não ajudem a criar uma Enfermagem em Portugal sem Especialistas, pois então voltávamos ao tempo dos auxiliares de enfermagem. Quando hoje em dia tanto se fala do que já perdemos para com outras especialidades ligadas à saúde, não deixem que sejam mais umas quantas que se perdem para sempre, a bem da enfermagem.
Com a adesão ao Tratado de Bolonha, a formação de especialistas é uma formação com utilidade académica e uma mais valia para a Enfermagem, sendo de um gano inequestionável para os utentes que dela necessitam.
Por todo este desabafo, a ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO CONTINUA A FAZER SENTIDO TANTO PARA OS UTENTES COMO PARA UMA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE QUALIDADE A TODOS OS QUE MERECEM.
António Pereira
Membro 2-E-23874
E-mail apereiraenf@gmail.com
É com enorme surpresa que ouço falar que no seio da OE se discute o fim da
Especiliade de Enfermagem de Reabilitação. Não deixo de ficar triste pois
encontro-me a frequentar essa especilidade e durante o meu estágio verifico
como somos úteis na recuperação de doentes. Está é pois uma das
especialidades que mais autonomia dá aos enfermeiros, prestamos cuidados
especializados junto dos doentes e não somos meros gestores de serviço ou
"arrumadores de stocks".
Após tantos anos sem existirem especialidades, vamos acabar com uma das mais
importantes e visiveis no seio da enfermagem. Durante este tempo todo em que
não existiram especialidades a nossa profissão acabou por perder terreno face
a outras profissões da área da saúde.
É pena que algumas pessoas detentoras do titulo de enfermeiro de reabilitação
nunca tenham de facto exercido essa especialidade, que apenas a tenham usado
para subir na carreira, mas isso de facto acontece não apenas nesta
especialidade. A essas pessoas que querem acabar com a especialidade e que de
facto não sabem o que é reabilitar doentes apenas peço que se não trabalham
deixem os outros trabalhar.
Será importante reformular algumas especialidades, que não são médicas nem
são cirurgicas, mas porquê acabar logo com uma tão especifica e dirigida aos
cuidados junto do doente?
Espero que este e-mail nao cai num saco roto ou que nao seja apenas mais um.
Gostaria de obter uma resposta, pois a OE não é só de quém lá está mas sim
de todos os enfermeiros.
Enfº João Pedro Oliveira
Não posso acreditar no que tenho ouvido:
Será que os enfermeiros não têm uma palavra a dizer?
Andamos a brincar. Depois de vários anos de paragem, autorizam-se a bertura das especialidades, nomeadamente a de reabilitalção, e mal abrem já querem acabar? Defacto não entendo. Desta forma não vamos aldo nenhum.
Desejo e espero que o bom senso impere.
Eu já pedi um esclarecimento e/ou um desmentido oficial à ordem a resposta que me foi dada foi evasiva e com alguma nuances "irónicas" na explicação remetida.
Para mim a questão neste momento parece-me enquadrada única e simplesmente em ambições, caprichos, ou "guerrilhas" de poder (entre quem não sei mas, em breve perceberemos...).
De qualquer modo, aquilo que vai transparecendo é de que houve alguma "fuga de informação" e se alguém colocou a circular esta notícia sobre a famosa reunião, só poderá ter sido alguém de dentro da Ordem, ou então que não soube guardar o devido sigilo (será que era necessário haver tanto segredo e incómodo na divulgação e da revelação da reunião?!?...)
Para mim, parece-me pertinente, emergente avançar nesta discussão e permanecer vigilante, já que o que me parece mais importante é que todos aqueles que se preocupam com a profissão, com a carreira e com o percurso na mesma, façam ouvir a sua voz junto do nosso orgão magno a - Assembleia Geral.
Aqueles que hoje estão nos Orgãos directivos da Ordem, foram eleitos por nós para defender a profissão de enfermagem e os seus profissionais.
É só isso que eu espero, é só isso que todos esperamos!
http://www.enfermagem21.blogspot.com
Em resposta ao amigo que escreve dia 2 de julho pelas 2:36H, e que conclui que afinal a montanha pariu um rato e tudo não passa de boatos, àqueles que estranham o "alvoroço" criado, aos mais desatentos, sugiro que tentem saber AFINAL QUAL O MODELO INICIALMENTE PROPOSTO PELOS ORGÃOS COMPETENTES DA OE. VÁ LÁ. TENTEM SABER. dão-se alvissaras...
O poeta dizia: vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar...
ESTEJAM ATENTOS E PARTICIPEM
Meus caros colegas especialistas é de facto tempo de nos juntarmos e dizer não ao modelo de distribuição de partes da especialização...temos que dizer não...
Fico satisfeito com a renovação (que espero seja boa ) que a enfermagem de reabilitação tem tido nos ultimos anos
A ser verdade o que leio é a morte interna ( autofagia )
Membro Ordem 00130
Aníbal José Mendes
Participei no II Encontro e I Encontro Internacional de Enfermagem de Reabilitação, nos contactos informais fiquei a saber que cada vez mais nos defrontamos com uma questão não debatida até aqui: O Assédio Moral nos locais de trabalho, por exemplo fiquei a saber que um colega especialista e chefe, porque discordou de algumas opções da Enfª Directora, foi colocado, sabem onde??? Na Central de Esterilização, é verdade e como este há mais casos, vamos falar deles.
Pergunto: Quem são esses enf. directores para tomarem estas decisões vexatórias, humilhantes e degradantes???? É este figurino que permitimos que exista?
O enfº Especialista que é chefe tem um conteúdo funcional para cumprir, é deve estar num serviço relacionado com a formação que efectuou e que a Sociedade investiu, é para lhe dar retorno, não é para ser descartado para o balde do lixo.
O que reabilita este enfermeiro? Tesouras partidas, amola as tesouras para lhe aumentar o potencial de reabilitação, aumenta a independência a compressa simples que teve o AVC e coitada ficou com a incapacidade de hemiplegia???
Isto foi transmitido por mim, no ultimo dia, questionei os elementos da Ordem, como vão certificar as competências do enfermeiro com reabilitação que não por motivos alheios à sua vontade foi colocado numa central de esterilização, ou está a colocar gotas oculares num outro Serviço, é aqui que temos que parar para pensar... e dizer a Ordem que somos tomos, representados pelos corpos sociais diz não é isto que quer para os enfermeiros com a especialidade de reabilitação e que são chefes ou não.
Pedi para que a Ordem além de quantificar, que já foi feito, sabemos o número, que averigue o que faz cada um dos especialistas, qual o seu metier...acredito que ficaremos sem palavras e corados...
Temos que sair desta...
Se não sairmos dificilmente convenceremos os outros que somos necessários e que esta especialidade deve continuar, mas para isso precisamos que a Ordem nos ajude.
Muito Boa Noite.
Aníbal Mendes membro 00130
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